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um perfil de belas curvas.
Uma personagem oculta,
um ser cheio de vida
ocultado pelas sombras.
Atriz principal neste quadro
pintado com tons de sensualidade.
Imagem cheia de silêncio meditativo,
misturada apenas a sons da natureza.
Não existem mecanismos ou engrenagens,
mas uma alma primitiva e bela.
O movimento se faz como que anestesiado,
com uma lentidão agradável.
No cair de uma tarde o sol crepuscular
denuncia os seus últimos raios dourados.
O vermelho da paixão. O alaranjado da vida.
E o azul pacificador da noite que chega.
As rarefeitas nuvens vão ganhando
tonalidades diferentes na transformação do dia.
Antes cheias de cores solares,
agora azuis prateadas pelas emissões lunares.
Por entre os traços de nebulosidade
brilham estrelas que ocultam os seus pendores.
O coração está cheio de uma falsa calma,
enquanto o cérebro preguiçoso relaxa.
Como que numa leve brisa
as idéias vão surgindo,
dando corpo a um poema.
São letras que se acasalam
produzindo uma forma estética
e uma expressão sonora.
Passa o tempo, o escuro da noite
toma conta da abóbada celeste,
ganha profundidade.
Uma expressão de promessa,
um convite ao desejo,
criando a lembrança do olhar feminino.
Olhos de deusa celestial.
E num ínfimo instante se recria
um novo mundo imaginário.
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Sentir o que os outros não veem,
Ser como os outros não entendem.
Buscar com loucura o que se ama
E encontrar às vezes mais, às vezes menos...
(Roberta)
Duvidar que o que não vê não existe,
Não perceber que, acima do entendimento,
Está a dedicação e a obstinação de cada ato.
E se meu olhar não te vê, nada vejo então.
(Gilberto)
Uma surpresa agradável,
Uma alegria frágil demais para resistir
Quando a mágoa chega,
Mas uma vontade imensa de equilibrar sentimentos.
(Roberta)
Temo o inesperado, desconfio da sorte.
A alegria é como a flor, tão frágil como bela.
E a mágoa que é dor indesejada, mas presente.
Amor não é só acaso, mas também dedicação.
(Gilberto)
Uma criança inocente,
Uma malícia sem maldade.
A certeza de ter razão,
E o defeito de achar que não a tem.
(Roberta)
Não saberia ser inocente,
Pois sinto-me eternamente culpado.
Não teria malícia por ser demais ingênuo.
Não discutiria a razão por ter obstinada teimosia.
(Gilberto)
Necessitar de carinho como da luz e do ar.
Perceber a estética das coisas
E guiar-se por ela,
Tornando-se fútil.
(Roberta)
Não tenho a luz ou ar, apenas a atitude.
Só aprecio a estética da liberdade,
Por ela até renuncio a parte dela mesma.
Franco demais para compartilhar futilidades.
(Gilberto)
Mas uma futilidade que se torna saudável,
Quando observados os valores internos.
Tentar discernir o bem do mal
E ser levada, às vezes, pela dúvida.
(Roberta)
A futilidade nunca é saudável,
Melhor será sempre a verdade,
Mesmo que implique em intensa dor.
Dúvidas eu tenho, mas amo a justiça.
(Gilberto)
Falta de estabilidade
Que traz insegurança e sofrimento.
Ser uma peça inquebrantável
E flexível, como os juncos que se curvam.
(Roberta)
Na instabilidade de mim, a certeza de ti.
Estúpido em atos, mas nunca em coração.
Não cabe a ti o desafio da força, mas a mim.
O que encanta-me é a flexibilidade que não tenho.
(Gilberto)
Juncos que na tempestade tocam o chão,
Mas continuam plantados.
E amam o vento que não conhece
A própria força.
(Roberta)
Não dobro-me ao vento, sou como o carvalho,
Cairei em batalha, talvez inútil, mas será meu destino,
Ama mais enfrentar o vento do que a própria vida.
Talvez faça parte dele, mas atrai-me tua brisa.
(Gilberto)
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